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Equipes de Nossa Senhora


Durante esta semana dedicada à família estaremos publicando matérias afins e sobre pastorais, movimentos e serviços que desempenham ações com famílias em nossa Arquidiocese. As Equipes de Nossa Senhora são a terceira deles.

Divulgação

"Toda a existência de Maria é um hino à vida, um hino de amor à vida: Ela gerou Jesus na carne e acompanhou o nascimento da Igreja no calvário e no cenáculo".

(Papa Francisco, 04 de maio de 2013)

As equipes são um movimento da Igreja consagrado à Nossa Senhora, esposa de São José, o pai adotivo de Jesus, e mãe do Menino-Deus; que tem por carisma a espiritualidade conjugal, o movimento está a serviço do casal, da família e da Igreja.

A experiência teve início em 1938, com o padre francês Henri Caffarel, que após a orientação espiritual de um casal, é surpreendido por este que o traz mais três para o acompanhamento. O padre os incentiva a fazer a caminhada juntos, e os grupos de casais percebem a grandeza da espiritualidade em equipe. Com a expansão do movimento em 1947, são criadas as “cartas das equipes de Nossa Senhora” ou estatutos para organizar e orientar os trabalhos.

Em 1976, é elaborado um novo e definitivo documento, atualizado à realidade dos tempos, “O que é uma equipe de Nossa Senhora”. Papa João Paulo II reconhece as Equipes de Nossa Senhora como Associação de Fiéis de Direito Privado e aprova seus estatutos.

São instâncias de responsabilidade no movimento, a Equipe Responsável Internacional apoiada pelo Colegiado Internacional; as super-regiões que reúne todas as equipes de um mesmo país ou de um grupo deles, as províncias, que existem somente em alguns países, regiões; setores e equipes de base.

As equipes na Arquidiocese

O movimento chega ao Brasil em 1950, em São Luís, décadas mais tarde, em 2000. A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo, Cohab, foi a primeira a iniciar os trabalhos na arquidiocese sob o incentivo do frei capuchinho Arimateia. Atualmente, a Igreja de São Luís conta com o engajamento de 120 casais de diferentes paróquias compondo as equipes, sendo as de maior expressão, isto é, as paróquias que cumulam grande número de casais engajados as de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Cohab, Nossa Senhora da Glória, Alemanha, e São Cristóvão, no bairro de mesmo nome. Os casais das equipes estão engajados nas paróquias e são fortalecidos espiritualmente pelo movimento por meio da oração, dos estudos e das orientações para que testemunhem a família na Igreja e na sociedade.

O trabalho se dá em três importantes linhas: a gradualidade, tudo a seu tempo, a personalização, cada um e em casal, no seu ritmo, e o esforço, o querer crescer na fé. Isto passa pela escuta da Palavra de Deus e pelo convívio em equipe. Este último é mística do movimento: estar reunido em nome de Cristo, prestar ajuda mútua e testemunhar comunitariamente. O objetivo principal é fazer que todos os casais caminhem na santidade.

Para o engajamento no movimento, é necessário, primeiro, ter o sacramento do matrimônio, ter iniciado sua caminhada pastoral na comunidade, e já está experimentando a espiritualidade conjugal. Partindo da experiência comunitária, no ajuntamento de sete casais, podem então experimentar a espiritualidade proposta pelo movimento.

Casal Paulo e Ana Neves e filhos | Casal Equipista da Arquidiocese | Arquivo particular

A orientação é que estejam engajados em suas paróquias, sobretudo, em trabalhos pastorais familiares, como a pastoral da família. “O nosso testemunho é o nosso trabalho mais ativo e presente na família, temos responsabilidades pastorais a cumprir no lar, na Igreja e na sociedade que podem ser vistos e sentidos na vivência cotidiana”, explica o casal equipista da arquidiocese Paulo e Ana Neves.

Publicado trecho em Jornal do Maranhão, edição 106, mês de agosto

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