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Natal: no mistério da encarnação nova luz brilhou para nós


Reprodução da Internet

Na formação deste mês falar-se-á do Tempo do Natal. Os mistérios sublimes de nossa fé são celebrados no Ano Litúrgico, e este se divide em dois grandes ciclos: o ciclo do Natal e o ciclo da Páscoa. O Ciclo do Natal se inicia no primeiro domingo do Advento e se encerra na Festa do Batismo do Senhor, tendo seu centro, isto é, sua culminância, na solenidade do Natal. Dentro do ano litúrgico, celebra-se neste tempo “a memória do nascimento do Senhor Jesus e suas primeiras manifestações” (NALC, nº 32). No Natal se dá a união hipostática, ou seja, a natureza divina se une à natureza humana, numa só pessoa, a pessoa do Verbo Encarnado (Cf. Jo 1,14), mistério que transcende a compreensão humana. É pura humildade de Deus e pura gratuidade do amor divino. É tempo de festa, alegria e fraternidade. “Por Jesus, realiza-se hoje, o maravilhoso encontro que nos dá vida nova em plenitude. No momento em que o vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se ele um de nós, nós nos tornamos eternos” (Prefácio do Natal).

Características das celebrações do Natal

Na festa do Natal, o símbolo mais presente nos textos litúrgicos é a “luz” (velas). A vigília do Natal tem um estrutura parecida com a vigília da Páscoa, com destaque ao rito da luz (lucernário). O presépio, que raramente falta nas igrejas, não é propriamente um símbolo, e sim, uma representação. Em alguns lugares constrói-se uma verdadeira gruta ou barraco, ou um casebre de sapé; já em outros, só é colocada a manjedoura, perto do altar, por exemplo. Em vez do presépio, pode-se colocar também quadros ou painéis, representando o mistério do Natal. Compor o ar festivo com flores e folhagens naturais e luzes (velas) ou uma estrela. A cor litúrgica é o branco. Sobre as músicas: Nem todo canto de Natal é apropriado para a liturgia. De preferência, deve ser de inspiração bíblica, expressar o sentido do Natal, da vinda do Filho de Deus em nossa humanidade e de nosso nascimento para o Reino. Uma aclamação ao evangelho, por exemplo, ou um salmo de resposta, ou um canto de comunhão, não devem ser substituídos por um outro canto qualquer. Para formar o repertório para as festas do Natal, veja-se as indicações do Hinário Litúrgico da CNBB.

Que o tempo do Natal possa nos cumular da humildade dos pastores para nos colocarmos a caminho até junto do Menino e deixarmos a sua alegria nos tocar e tornar mais luminoso o mundo. Santo Natal a todos!

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