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Na quarta-feira, 4º dia da 59ª AG CNBB: tradução do novo missal, reunião com secretários e mais...


(Quarto dia de Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Foto: Luiz Lopes.)

Na quarta-feira, 31 de agosto, o episcopado brasileiro deu continuidade ao processo de avaliação do Estatuto da entidade. O Estudo 114 da CNBB sobre a Animação Bíblica da Pastoral voltou a entrar na pauta depois que alterações no texto foram realizadas com o objetivo de contemplar questões sobre sinodalidade, a idolatria e o fundamentalismo, a inserção de item sobre a Palavra de Deus e os Círculos Bíblicos. Uma vez aprovado, o texto passará a ser um Documento oficial da CNBB.


O segundo bloco de traduções do Missal Romano foi realizado e o texto aprovado, bem como a mensagem do episcopado ao povo brasileiro e o subsídio que diz respeito aos critérios e encaminhamentos práticos para a instituição do Ministério de Catequista, preparado pela Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB.


Houve ainda neste dia, uma reunião entre a Comissão do Tema Central da Assembleia e os regionais da CNBB para dar início a um processo de escuta sobre as atuais Diretrizes Evangelizadoras da Igreja no Brasil, DGAE, em vista das próximas em 2023.


Estatuto da CNBB


A Comissão apresentou o texto final já com as contribuições recebidas e incorporadas, e o conteúdo foi submetido à votação do episcopado. O resultado da votação deve ser conhecido na sexta-feira, último dia da 59º Assembleia Geral da CNBB. “Estatuto Canônico é como se fosse a certidão de nascimento de uma entidade, a carteira de identidade, que diz o que ela é e o que ela faz”, ressalta dom Moacir Silva.


Segundo ele, as principais mudanças são a criação de um preâmbulo de abertura; a inclusão das doze comissões episcopais permanentes como parte do Estatuto, uma vez que na versão atual eram apenas citadas, e a continuidade das comissões especiais e dos grupos de trabalho; e um novo capítulo sobre os bispos eméritos. O texto também contempla a forma de organização da Igreja no Brasil com os 19 regionais com um pedido da presidência da entidade para que a Santa Sé reconheça a forma de organização da Igreja no Brasil.


Secretários Executivos

(Martha Bispo, secretária executiva do Regional NE5.Fotos: Luiz Lopes Jr/CNBB)

Um grupo de 19 pessoas tem um trabalho discreto mas de fundamental importância para o bom andamento do processo da 59ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil: coletar as assinaturas dos bispos presentes, tanto de manhã como à tarde, distribuir o material para estudo de acordo com os temas que são apresentados e votados nos momentos certos e coletar as votações de cada bispo. São os secretários executivos dos 19 regionais da CNBB, composto por 5 mulheres e 11 homens, função exercida por leigos, religiosos e presbíteros, dentre ele, Martha Bispo, secretária executiva do Regional Nordeste 5.


Ministério dos Catequistas


Em coletiva de imprensa, realizada no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, dom Waldemar Passini Dalbello, bispo de Luziânia (GO) e membro da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, afirmou que o tema estudado e aprovado pelos bispos é muito importante à vida das comunidades, pois “os catequistas são muito importantes em nossas comunidades e têm papéis diferenciados nos países e regiões do mundo”.


Ele destacou que ao proporcionar um itinerário de formação aos catequistas brasileiros, a CNBB “responde à solicitação do Papa Francisco na Carta Apostólica Antiquum Ministerium”. No texto, o Sumo Pontífice pede às conferências episcopais do mundo todo que orientem um processo de formação aos candidatos que irão receber este ‘antigo ministério’ eclesial de catequistas.


Reuniões em grupo


Uma experiência já de longa data nas Assembleias Gerais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) retornou nesta quarta-feira, 31 de agosto. Os momentos de trabalho em grupo são realizados novamente, desta vez presencialmente, após dois anos apenas por videoconferência. O tema em questão nesta manhã foi a recepção das atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) no âmbito de cada regional e as contribuições para o debate do tema central desta 59ª Assembleia Geral, “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão”.



Tradução do Missal romano aprovada


Nesta segunda etapa de votação, os membros da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel) deram retorno ao episcopado brasileiro a partir das contribuições recebidas pela Comissão. Termos gramaticais foram corrigidos em algumas páginas e outras partes do texto reconsideradas.


Columbários


Em um contexto contemporâneo de inchaço dos centros urbanos onde se torna mais desafiador encontrar espaços para o sepultamento dos corpos humanos, a Igreja Católica entende que a cremação é uma solução cabível. A justificativa, segundo dom Leomar, é que “o fogo não pode destruir a relação com Cristo construída durante a vida”.


A Igreja quer que os defuntos sejam sepultados, os ossos ou as cinzas sejam guardados, em primeiro lugar, como respeito ao ente querido e pela dimensão da fé que assegura a existência de uma Igreja que peregrina neste mundo, a Igreja dos santos, e daqueles que partiram desta vida para a ressurreição.


Neste sentido, a Igreja Católica propõe a construção, nas paróquias, dos Columbários, espaços religiosos, fundamentados na Instrução Ad Resurgendum cum Christo, referentes à sepultura dos defuntos e à conservação das cinzas em caso de cremação.


*Com informações e fotos da Ascom 59ª AG CNBB.

Fonte: Site Regional NE5 CNBB

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