“Este é o dia que o Senhor fez para nós” (Sl 117, 24).
Por: Diácono João Pedro Fonseca I
Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Morros - MA

Neste domingo celebramos a festa principal da nossa fé: a ressureição de Nosso Senhor Jesus Cristo. A vitória sobre a ofensa do homem a Deus – o pecado – e sobre a consequência dessa ofensa – a morte. O que foi perdido com Adão no paraíso é recuperado com o Cristo ressuscitado, a humanidade não é mais submissa as situações de morte, a vida está garantida em Jesus Cristo que venceu.
A festa da Páscoa não ficou restrita às testemunhas oculares da ressureição, hoje somos chamados a testemunhar que Ele vive no meio de nós e nos conduz a plenitude de seu Reino. A liturgia deve estar permeada de alegria pascal, deixando transparecer a certeza da eternidade que cada batizado deve possuir.
Com a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, somente duas celebrações hoje na Igreja têm "oitava", isto é, um prologamento festivo por oito dias, durante o qual a liturgia se volta para a solenidade principal. Estas duas celebrações são Natal e Páscoa. A Oitava da Páscoa vai, assim, do Domingo da Páscoa ao domingo seguinte.
Que tal?
1. Decorar a Igreja de maneira alegre e festiva, com flores naturais e plantas ornamentais, sem, contudo, perder o sentido da sobriedade e solenidade próprios dos ambientes litúrgicos.
2. Os cantos devem ser escolhidos e ensaiados com antecedência.
3. Levar o Círio Pascal, que foi acesso na noite da Vigília, na procissão de entrada e colocá-lo em destaque junto ao ambão.
4. Durante o ato penitencial se pode aspergir a assembleia com a água abençoada na Vigília Pascal.
5. Tocar os sinos no momento do Glória como sinal da alegria do tempo litúrgico que se inicia.
6. Pode-se preparar um ofertório vivo com elementos que simbolizam as alegrias e “ressureições” da comunidade.
7. Preparar uma lembrança que recorde a todos os participantes o sentido da solenidade pascal, usar da criatividade de pessoas da própria comunidade.
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