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Dom Pastana celebra com grajuenses Nosso Senhor do Bonfim, padroeiro da Diocese de Grajaú (MA)


(Fotos: Pascom Diocese de Grajaú)

No dia 14 de setembro, festa da Exaltação da Santa Cruz, a Igreja celebra também Nosso Senhor do Bonfim. Nesse dia, a Diocese de Grajaú (MA) possui um motivo a mais para louvar a Deus e se alegrar: Nosso Senhor do Bonfim é o padroeiro da cidade e o padroeiro da Diocese.


Terra histórica de missão dos frades capuchinhos, a Diocese possui em sua história memórias de fé e de luta pelo povo necessitado. Foi nessa região que viveu o Servo de Deus frei Alberto Beretta, irmão de Santa Gianna Beretta Molla. O padre italiano, que era médico, construiu o primeiro hospital da cidade de Grajaú, junto com o seu irmão, que era padre e engenheiro. Sua irmã, Gianna Beretta, desejou ter vindo viver em missão com o irmão no Maranhão, mas o matrimônio era a missão que Deus iria lhe confiar. Após sua morte heroica (Santa Gianna recusou abortar o filho como alternativa para se curar de um mioma, e decidiu levar a gravidez até o final, e morreu logo após o nascimento da criança), foi do Maranhão que veio dois, dos três milagres que elevou a mãe de família católica, às honras dos altares.


Apesar da distância geográfica (segundo o site rota mapas, Grajaú está distante 563km da capital maranhense), a Diocese de Grajaú, e a Arquidiocese de São Luís do Maranhão, possuem algo de especial e em comum na história, ambas receberam uma grande notícia no dia 10 de fevereiro de 1922. Há 100 anos, São Luís foi elevada a Arquidiocese, e Grajaú a Prelazia, através da bula Rationi Congruit, do Papa Pio XI (informações no site da diocese).


O bispo atual é dom Rubival Cabral Britto OFMCap, e concelebrou no último dia do Festejo de Nosso Senhor do Bonfim com dom Gilberto Pastana, arcebispo convidado para presidir a missa. Em um momento festivo de centenário, dom Rubival lembrou:


"Nós estamos celebrando a memória de uma vida, de um caminho, de um itinerário, de um projeto de Reino. Celebramos um centenário, fazendo memória para renovar a nossa identidade como Igreja missionária, em saída, em atitude sinodal. Uma Igreja que se refaz ao longo do caminho...", lembrou o epíscopo.

Em julho (31), dom Gilberto também foi convidado a presidir a missa de encerramento de outro padroeiro de Diocese no Maranhão, Santo Inácio de Loyola, padroeiro da Diocese de Pinheiro


(Dom Rubival Britto e dom Gilberto Pastana/Foto: Pascom Diocese de Grajaú)

O tema do festejo nesse ano foi "Bom Jesus, Senhor do Bonfim, somos o teu povo de Grajaú". A missa de encerramento foi precedida de uma bonita procissão pelas ruas principais da cidade, onde a Cruz, símbolo do Bom Fim, percorreu a cidade até a Catedral, e foi transmitida pelo canal do YouTube da Diocese.


Em sua homilia, dom Gilberto lembrou a importância da Cruz para os cristãos. Que não existe cristão sem Cruz, e que a Cruz deve nos levar sempre a ressurreição, deve nos levar sempre à vida nova.

"Carregar a Cruz é, portanto, estar sempre a caminho. Quem está a caminho não para, porque quem está a caminho está sempre vendo Jesus...E é Ele quem nos convida, é Ele quem nos impulsiona a viver a vida Cristã", lembrou dom Gilberto.


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