
A poucos dias de rememorar os 10 anos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro (RJ) e a poucos dias de início da JMJ Lisboa, o Vatican News resgata testemunhos atuais do legado que o encontro do Papa com a juventude tem deixado pelo mundo. Nesta manhã (19), o casal Gustavo e Fabíola Huguenin, voluntários da JMJ Lisboa, contaram em entrevista à Rádio Vaticano o que representou a JMJ na vida deles, que se casaram logo após a experiência no Rio.
Veja e reportagem no Vatican News:

Fabiola e Gustavo são dois jovens que se conheceram através de encontros da Renovação Carismática e juntos se encontraram como voluntários nas JMJ. Rio, Cracóvia, Panamá e agora Lisboa, a história de um casal que quer dar testemunho do amor de Deus.
A mensagem atual da JMJ
A JMJ está agora no seu trigésimo sétimo ano, pode parecer algo dado como garantido ou talvez banalizado, algo para jovens de oratórios, e no entanto, quando se trata da Jornada Mundial da Juventude, os jovens católicos estão sempre à procura de formas para participar, não param perante as dificuldades.
Perguntamos a Fabiola o que pensava da JMJ e ela disse-nos que a mensagem da JMJ, quase 40 anos após a sua criação, continua a ser muito relevante, um evento que promove a unidade e a comunhão.
A Jornada Mundial mostra a beleza de estarmos juntos como Igreja e testemunharmos a fé juntos; tornamo-nos uma família.

A sinodalidade da Igreja na JMJ A igreja, tal como a sociedade, também experimenta o desafio da pluralidade e da diversidade. Ela salienta como aparentemente parece haver unidade, mas ainda existem distâncias. Uma das coisas bonitas da JMJ é ver como precisamente na diversidade, há unidade. Nos preparativos para a Jornada é bonito ver como, apesar de virem de culturas e nacionalidades diferentes, uns ajudam os outros. Sinodalidade não é uniformidade, mas é olhar para as diferenças como um dom, como algo bom e aprender com as diferenças para sermos melhores. "Um ajuda o outro, é diferente, mas interessante" é a beleza da sinodalidade. Responder ao dom de Deus Em 2015, Fabiola e Gustavo, recém-casados, são chamados a participar na JMJ de Cracóvia e o convite para eles é entendido como um "sinal de Deus" e, como família, passam o primeiro ano na Polônia, na terra de São João Paulo II, o pai da JMJ. Como voluntários partem ainda para o Panamá em 2019 e hoje estão em Lisboa há dois meses preparando o grande encontro do Papa com os jovens. Para os dois jovens, esta já se tornou uma missão, uma resposta ao convite que Deus lhes fez. "Nada do que fizermos pode pagar o que Deus fez por nós! Somos devedores, por isso queremos dar-nos o máximo que pudermos".
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