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Ação missionária é destaque na Assembleia de Pastoral 2018


No segundo dia dos trabalhos, plenária sobre Ação Missionária na Arquidiocese

De 09 a 11 de novembro, na Casa de Retiro Oásis, leigos, religiosos e religiosas, diáconos, padres e bispos estiveram reunidos para avaliar e planejar a caminhada pastoral da Igreja de São Luís.

Com o tema “À luz da Palavra de Deus a Arquidiocese de São Luís se prepara para a ação missionária em 2020”, a vigésima nona assembleia de pastoral iniciou na tarde da sexta-feira, 09 de novembro, com a fala oficial do arcebispo metropolitano, dom José Belisário, que elucidou os propósitos daquele encontro, desejou boas vindas e deu a bênção inaugural. O evento que se estendeu até o domingo, 11 de novembro, seguiu como metodologia de trabalho o ver, julgar e agir; um método de trabalho para cada um dos três dias.

A assembleia 2018 segue dentro do planejamento do quadriênio 2016-2020, que elegeu quatro prioridades, uma para cada ano, dentre as que foram propostas para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Para 2020, a Arquidiocese realizará grande ação evangelizadora cujos trabalhos começam em 2019 segundo as ações norteadoras definidas nesta edição de 2018.

Para o primeiro dia, 09, memória da última assembleia, estudos dos objetivos para 2019 e trabalho em grupo sobre questões pastorais da Igreja local compuseram a agenda de atividades prevista e cumprida para a sexta-feira.

O segundo dia da assembleia, sábado, dia 10, foi iniciado com a santa missa presidida pelo bispo auxiliar, dom Esmeraldo Barreto, seguida do estudo da fundamentação bíblica da proposta missionária para Igreja de São Luís, conduzido pelo padre Flávio Colins, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Cohatrac. Padre Jadson Borda, pároco da Paróquia São João Batista de Vinhas, deu encaminhamento à reflexão sobre a necessária “mudança de uma pastoral de conservação para decididamente missionária”, complementar a proposta apresentada pelo padre Flávio, mas sob o ângulo pastoral.

Os trabalhos do domingo foram abertos com santa missa presidida pelo arcebispo. Após a missa, a equipe de coordenação rememorou os trabalhos realizados durante os três dias, fez apresentação da síntese das propostas elencadas em assembleia pelos delegados presentes e procedeu a votação para eleição do que será, de fato, o plano de pastoral 2019 em vista da ação missionária em 2020.

Pontos altos

Dois momentos ganharam bastante destaque, o primeiro, a apresentação do projeto parcial de Iniciação à Vida Cristã na Arquidiocese, a ser adotado pelas paróquias a partir de 2019. O projeto foi apresentado pelo coordenador arquidiocesano de catequese, José Maria, principal articulador do projeto na Igreja local. “O projeto coaduna com a ação missionária prevista no planejamento da Arquidiocese, porquê, em seu cerne, gera comunhão e faz dos batizados verdadeiros missionários no seio da Igreja”, explicou o coordenador em plenária.

Outro ponto, foi o caráter do trabalho missionário que será desenvolvido a partir de 2019: fica acertado que a ação missionária na Arquidiocese será proclamada oficialmente na Festa de Cristo Rei de 2019, a estender-se à Festa em 2020, com provável proclamação, por meio de carta pastoral, do Ano Missionário na Arquidiocese, questão ainda à critério do gabinete episcopal.

Nesta mesma discussão pautaram os bispos o forte interesse em distribuir livreto durante as missões, cuja função seja formativa quanto aos aspectos doutrinais e do magistério da Igreja para o povo de Deus.

Assembleia em números

A assembleia conta com a equipe de coordenação geral, composta por oito integrantes, entre bispos, padres, diáconos, religiosos e leigos. Somada a esta equipe outras seis, a saber: acolhida, animação e liturgia, credenciamento, digitação, estrutura e secretaria. Ainda, pastorais e foranias se dividiram na execução dos trabalhos durante os três dias. A assembleia contou com a presença de 02 bispos, o arcebispo e o bispo auxiliar, 39 padres diocesanos, 17 padres de congregações, 08 diáconos permanentes, 01 diácono transitório, 02 freiras, 05 seminaristas, 27 representantes dos seguimentos, 48 delegados representando as paróquias e 07 auxiliares à serviço da Assembleia. Ao todo, a vigésima nona assembleia reuniu 156 participantes.

Preocupações e orientações

Dom Esmeraldo Barreto, bispo auxiliar, frisou a grande preocupação apresentada pelos participantes quanto ao sentimento de pertença eclesial, e afirmou:

 

“a necessidade do sentimento de pertença é enxergado pelas paróquias, pelo povo de Deus. Precisamos, então, fazê-lo acontecer de forma madura”.

 

Dom José Belisário, arcebispo, por outro lado, apontou o contexto pastoral da Igreja no mundo, sínodos da Juventude e para a Amazônia, e reiterou os desafios locais:

 

“é uma urgência enxergar a presença da nossa Igreja em todo o mundo, em nossa cidade, em nossos bairros: os tradicionais, os populares, os novos e as ocupações que surgem. É preciso repensar o modelo de evangelização nesses lugares”.

 

Padre Crisantonio da Conceição, Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, preocupado com o desdobramento da assembleia nas diversas instâncias da Arquidiocese, deixou suas orientações para as paróquias e foranias: “aquilo que foi refletido, que foi trabalho aqui precisa, agora, ser levado para as paróquias, para as foranias, paras as comunidades de vida e para os seguimentos pastorais para que haja trabalho coordenado e gere comunhão em nossa Igreja. Paróquias, foranias, comunidades e segmentos não podem caminhar para direções dispares da que propõe a Arquidiocese. A missão precisa ser o eixo norteador em todas a instancias, para que seja decididamente nossa Arquidiocese uma Igreja em estado permanente de missão”, declarou.

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